segunda-feira, novembro 17, 2008

Estourando uma "bolha" com facilidade, como se fosse feita de sabão.

Brincávamos com bolhas de sabão na infância, todos adoravam soprar várias bolhas de sabão, ganhava, quem fazia mais e mais bolhas, e as via subir, durar, cada vez mais, sem estourar, mas quando o fatal acontecia, o que elas faziam? Costumam sair, antes que o sabão prejudique seus olhos, depois que crescemos, alguma parte continua fazendo a mesma coisa.
Quando judeus começarem a passar fome, aí sim o mundo vai acordar e perceber que está no meio do caos de 1929. Nesse cenário esses tipos de investimento como ações, moedas, imóveis, empréstimos ou até mesmo, tulipas (Esses investimentos chamam "Bolhas") torna-se muito mais lucrativo além das probabilidades de retorno, e nasce um círculo sem fim: quanto mais gente no mercado, mais ele se valoriza, quanto mais ele se valoriza, mais gente entra.
O engraçado, que a maioria tem consciência de que a farra não dura para sempre, nesse caso, os corriqueiros de plantão, investiram tudo em seus imóveis, casas e apartamentos com preços em alta serviam de garantia para os financiamentos imobiliários, que ajudava a elevar o preço, fazendo com que os corriqueiros tivessem cada vez mais dinheiro, sem fazerem cada vez mais nada, mas acabou ficando tão absurdo, deixando com que alguns clientes não tivessem capacidade de pagamento, e esqueceram da parte da população que nao conseguiria pagar tamanhos preços.
Agora os corriqueiros estavam espertos em relação ao estouro da bolha (a quebra das ações) então, todos correram para tirar os seus dinheiros, nisso, a onda de bancos quebrados, o disparo da moeda, pânico geral, gente correndo do prejuízo e contando suas perdas. Decisões individuais racionais, fazendo decisões coletivas irracionais.
Grandes empresas quebram, ninguém quer passar de credor para devedor, todos tiram suas ações das empresas, sem ações, a bolsa despenca, e assim, afetando todos que vivem dela. Ricos dormindo dentro de seus próprios carros, quando ainda sobram um.
Ninguém confia no mercado, então a sociedade não quer comprar, assim como ninguém quer consumir e tentando proteger o que ainda lhes resta, todos saem perdendo. Não se trata de um caso em que uns perdem e outros ganham, num jogo de soma zero: essa riqueza simplesmente desapareceu.
O medo tomando lugar da ganância, agora podemos saber que os americanos estão ferrados, tal como o resto do mundo. Se emprestar dinheiro e procura-se poupar para dias difíceis. Mas, com a retração de investimento e consumo, empresas vendem menos. Com a queda nos lucros, há mais demissões, com menos renda, as famílias cortam o consumo, e o ciclo recomeça.
Recessões mundiais são raras: na história recente, não há casos de anos em que o PIB global tenha terminado menor do que começou. Em 1982, em meio à crise da onda de calotes do Terceiro Mundo, a economia mundial cresceu 0,9%, e desde então não houve resultado pior. No Brasil, a pior recessão ocorreu em 1990, quando o Plano Collor confiscou depósitos bancários e o PIB caiu 4,4%.
O vai e vem da bolsa, a recessão mundial, a inconsistência do dólar, tudo isso faz com que a situação seja bastante preocupante para o resto do mundo, pensar que se isso não terminar, teríamos que gastar 50 reais para comprar Um pão, e isso no melhor das hipóteses.

3 comentários:

Anônimo disse...

Isso tiraria 10 em qualquer redação escolar do país... parabens leticia.

Anônimo disse...

Mandou bem ^^

Anônimo disse...

Lei da oferta e da procura = 0.